segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO - PARTE IV - Os dois fatores de Herzberg


TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

Você acha que salário, remuneração é um fator de motivação para o trabalho? Segundo essa teoria, não!

Calma... antes de você discordar, vamos explicar melhor o que essa Teoria da Motivação trouxe como contribuição para o mundo do trabalho.

Ela é, como muitas das teorias anteriormente expostas, fundamentada na busca pela identificação de fatores que influenciam o agir humano na direção da motivação. Segundo a Teoria, existiriam dois fatores capazes de influenciar o comportamento humano: os fatores higiênicos e os fatores motivacionais

Os fatores higiênicos estariam ligados a fatores extrínsecos como as condições de trabalho, por exemplo: ambiente salubre, remuneração, qualidade da supervisão, políticas da empresa. Tais condições mantidas favoravelmente, evitariam a insatisfação, mas não garantiriam a motivação.

Já os fatores motivacionais, estariam ligados a fatores intrínsecos, tais como: reconhecimento, possibilidades de crescimento pessoal, chances de promoção, de assunção de novas responsabilidades e a tão sonhada realização profissional, garantindo, assim, a motivação. Esses fatores, sim, seriam capazes de gerar uma real motivação.

Em recente pesquisa, perguntou-se a jovens no mercado de trabalho: "Para você, o que significa ser feliz no trabalho?" Sabe o que a maioria respondeu? Estar satisfeito com o desempenho pessoal foi a resposta de mais da metade – 53, 01%. Assemelha-se muito aos fatores intrínsecos de Herzberg. Sabe quantos falaram que a remuneração seria o mais importante? apenas 2,35% disseram que seria “ganhar muito dinheiro.”

O que nossa reflexão sinaliza é que autorrealização, busca de realizar os próprios potenciais, estar satisfeito com o próprio desempenho são autênticas fontes de motivação.



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