domingo, 27 de outubro de 2013

SUCESSO: CONSEQUÊNCIA OU FINALIDADE?

Caros amigos,

Resolvi fazer a postagem do blog logo no início dessa semana, afim de proporcionar a vocês uma reflexão durante os próximos dias de mais um ciclo de trabalho, estudos e atividades. Estive pensando nesse final de semana sobre uma palavra: S – U – C – E – S – S – O.

No entanto, a minha reflexão não seria diretamente sobre o termo, mas sobre a seguinte questão:
Devemos buscar o sucesso como um fim em si mesmo ou ele chega até nós como uma conseqüência?

Muitas pessoas dizem: “Vou buscar o sucesso”, “Devo perseguir o sucesso”, mas percebo poucas pessoas dizendo: “Vou mudar minhas atitudes, posturas, vou mudar o meu modo de encarar a vida, de realizar meu trabalho para alcançar a excelência.”

Para ilustrar a questão, trago o prefácio de um livro. Um famoso autor foi perguntado por repórteres acerca do fato de ter vendido só em uma edição em inglês quase dois milhões e meio de exemplares.
Esse autor, Viktor E. Frankl*, escreveu o livro “Em busca de sentido”.  A pergunta do repórter foi exatamente assim: “ Dr. Frankl, seu livro se transformou num autêntico best-seller – como você se sente com tamanho sucesso?”

Despojado de qualquer  sombra de vaidade ou vanglória, a sua resposta foi: “ Ao que costumo responder que, em primeiro lugar, vejo no status de best-seller do meu livro não tanto uma conquista e realização da minha parte como uma expressão da miséria de nossos tempos: se centenas de milhares de pessoas procuram um livro cujo título promete abordar o problema do sentido de vida, deve ser uma questão que as está incomodando muito.”

Concordo com o autor, o sucesso chegou até a ele, porém, não foi buscado diretamente. Esse homem teve uma experiência humana dolorosa e trágica. Dessa experiência, encontrou sabedoria para ajudar muitos a encontrarem sentido em suas vidas.

E você, o que acha? Aguardamos os comentários.  Boa semana e até a próxima.

Viktor E. Frankl é psiquiatra, pai da Logoterapia, escola de psicoterapia. Foi sobrevivente de campos de concentração durante a 2ª. Grande Guerra, tendo deixado uma forte  contribuição para a humanidade, mostrando que mesmo no sofrimento é possível encontrar razões para crer na vida. Sua obra está em uma lista da Revista Exame onde constam os 25 livros que ajudam a recuperar a motivação para o trabalho. (http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/25-livros-que-ajudam-a-recuperar-a-motivacao-para-o-trabalho#18)

terça-feira, 22 de outubro de 2013

1º mês do Blog Potencial Humano

Caros amigos,

Hoje estamos completando o 1º. mês de aniversário de nosso blog. Gostaria de saudar a cada um de vocês com um forte abraço. Incentivo a todos que possam seguir o blog, postar comentários e ajudar-nos com sugestões de temas.

Ao longo desse período, tivemos quase cerca de 600 acessos, além de comentários bem encorajadores de amigos, familiares e colegas de trabalho. Isso mostra que o tema tem despertado interesse de muita gente que, como eu, está inquieta com potencialidades que poderiam ser mais bem utilizadas.

Escolhi, para hoje, uma reportagem bem interessante: é possível render algo inovador nas horas vagas?

Conheci a história de um cara que, em um mês, teve uma idéia inovadora, brilhante e muito impactante. Quer saber quando ele arrumou tempo para desenvolver sua idéia? Simplesmente utilizou suas horas de folga.

O brasileiro Jonathan Kraemer, engenheiro eletricista de 27 anos, radicado nos EUA ficou sabendo de um Concurso que a Google estava promovendo sobre aplicativos baseados em mapas. Esse cara, oriundo de Blumenau-SC, conhecedor das enchentes que já causaram grandes estragos na região, desenvolveu um software com integração com o Google Maps e com a base de dados da Prefeitura Local para ajudar as pessoas a encontrarem rotas seguras e desvios no caso de inundações.

Disputando com 87 concorrentes de 27 países, ele tornou-se um dos  vencedores do Google Places API Developer Challenge com seu projeto. Veja o site http://enchentes.org/blumenau/ . Além disso, ainda presenteou o seu município com uma solução efetiva, capaz de salvar vidas.

Quem quiser conhecer a reportagem, segue o link: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,3987770,21044

Aguardamos os comentários e nos encontramos em breve com mais um post.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

O QUE É O “CHA” DA COMPETÊNCIA? PARTE III

Concluindo o nosso “chá”, vamos falar um pouco sobre atitudes. Seria a terceira e última parte de nossa reflexão sobre o tripé: conhecimentos + habilidades + atitudes.

Gostaria de remeter à minha primeira postagem, onde falamos acerca de possíveis causas da subutilização de potencialidades e capacidades no ambiente de trabalho. Só para relembrar, cito-as abaixo novamente:

1. O profissional não encontrou as oportunidades que julgava serem as mais adequadas e rentáveis para si e, dessa forma, teve de se contentar com uma segunda opção;

2. Decepção, desilusão ou falta de atitude num determinado momento da trajetória profissional;

3. Influência familiar que foi capaz de desviar o profissional para uma área diversa daquela para a qual tinha vocação;

4. Acomodação com um trabalho pouco ariscado e mais cômodo, porém, com baixa remuneração.

5. Auto-confiança abalada por algum evento ocorrido no passado?

Fiquei bastante surpreso ao perceber que todos os itens, segundo minha ótica, estão 100% ligados a atitudes ou a falta delas. Em nenhum deles, há insuficiência de conhecimento ou a carência de alguma habilidade.

A primeira e mais importante atitude a ser desenvolvida por quem deseja um  melhor desempenho profissional, sentir-se cada vez mais “no lugar certo”, ser mais bem remunerado é o auto-conhecimento. Precisamos nos conhecer mais. Quantas pessoas escutam: “Cara, você está no lugar errado”, “Vai se acomodar aqui mesmo?”, “Parte pra outra, cara.” Infelizmente, para alguns pode soar como crítica pesada, mas, no fundo no fundo, pode representar o desejo de algumas pessoas de nos verem melhor.

Em seguida, classificaria, a insatisfação constante, ou seja, a busca pelo aprimoramento e aperfeiçoamento pessoal e profissional que combate a falta de atitude e acomodação, evidentemente oriunda do auto-conhecimento.

Citaria ainda o gosto pelo desafio. É preciso arriscar-se um pouco mais, sair da zona de conforto para obter melhores resultados.

Por fim, gostaria de enfatizar a importância do perdão, seja o auto-perdão, seja o perdão a outros que julgamos ter obstacularizado nossa trajetória. Esse sentimento nos traz a paz interior e consequentemente a restauração de nossa auto-confiança. Passamos a estar livres do passado, de pessoas ou de eventos que nos marcaram negativamente.

Recomece hoje sua trajetória. Sempre é tempo de mudar. Finalizo com um pensamento do Papa João XXIII abaixo.

Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer.

domingo, 6 de outubro de 2013

O QUE É O “CHA” DA COMPETÊNCIA? PARTE II

Prosseguindo com a segunda parte do nosso “chá”, vamos nos deter hoje acerca das habilidades. Mas antes de falar diretamente delas, é interessante observar a conexão que há entre habilidades e níveis organizacionais.

As organizações são classificadas em três níveis hierárquicos: nível estratégico, que seria o topo da pirâmide organizacional, onde atua a alta gestão, onde estão os cargos de diretoria. Há uma segundo nível, intermediário, chamado de nível tático, onde estão os gerentes, líderes de equipes. O terceiro nível seria o operacional, onde estão os profissionais responsáveis diretos pela execução de tarefas, atividades e rotinas. Pode ser chamado também de nível técnico.

Você sabe qual o tipo de habilidade predominante em cada nível hierárquico? 

No nível estratégico, predominam as habilidades conceituais; no nível tático, as habilidades humanas e no nível operacional, as habilidades técnicas.

Conhecendo um pouco essas habilidades

Habilidades conceituais: são as habilidades de conceituação, de definição clara de princípios e valores. São atributos dos líderes que atuam no topo da organização. É a visão do negócio ou razão de existir da instituição. Essa visão é capaz de influenciar e mover pessoas no sentido da realização de seu propósito na sociedade.

Habilidades humanas: são as habilidades de liderança, de motivação, de relacionamentos interpessoais, habilidades essas necessárias aos líderes que estão cotidianamente com suas equipes buscando alcançar os seus resultados. São os atributos inerentes aos gestores do nível tático.

Habilidades técnicas: são as habilidades de execução de atividades, tarefas ou procedimentos. Aqui os profissionais demonstram sua destreza e capacidade de lidar com os procedimentos mais diretos no que diz respeito à entrega do produto ou serviço ao cliente final.

Você consegue identificar quais habilidades são mais necessárias em sua atividade profissional, atualmente? Suas habilidades estão plenamente utilizadas em seu ambiente de trabalho? Caso julgue que tem potencial para a assunção de novos desafios, como está o seu nível de conhecimento? 

Lembra que o “chá” é a conjugação de CONHECIMENTOS + HABILIDADES + ATITUDES?


Na terceira parte do "chá", iremos conversar sobre atitudes. Aguardando seus comentários. Abraços e até próxima.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O QUE É O “CHA” DA COMPETÊNCIA? PARTE I

Gostaram da história do Edmar? Não é algo realmente inspirador?  Essa semana, me deu uma vontade de publicar acerca de um “chá” muito importante para os profissionais. Não que eu tenha mudado o foco de nosso Blog, pensando em recomendar alguma dieta (rsrsrs!). Na realidade, trata-se da definição do que é competência.

Você sabia que competência é o somatório de: CONHECIMENTOS + HABILIDADES + ATITUDES? A partir dessa sigla, amplamente utilizada por vários autores da Administração, é que podemos definir se alguém é capaz de realizar eficiente e eficazmente sua atividade profissional.

Detendo-nos inicialmente no conhecimento, ele pode ser técnico como pode ser tácito.  O técnico é aquele adquirido através de leituras, cursos, workshops e seminários, podendo também ser chamado de explícito. Já o tácito é aquele adquirido pela vivência, pelo uso cotidiano dos próprios conhecimentos, pela experiência que leva o profissional a demonstrar ter know-how no exercicício de suas atribuições. É aquele tipo de conhecimento que não está formalmente descrito em manuais, mas, quando utilizado, em situações-chave, geralmente nos surpreende e é capaz de gerar bons resultados. Ele pode ser chamado também de implícito.

Como estamos propondo uma alavancagem de nosso potencial, tornando-o uma realidade mais bem utilizada, fica o questionamento acerca da maneira como estamos lidando com o conhecimento em nosso ambiente de trabalho.

Meu nível de conhecimento é condizente com o atual exercício da minha atividade profissional?

Tenho conhecimento técnico ainda não bem aproveitado no meu cargo?

A organização onde trabalho tem proporcionado treinamento com aplicabilidade ao meu dia-a-dia profissional?

Com a “bagagem” de que disponho, poderia avançar mais, afim de obter maiores retornos, seja de satisfação pessoal, seja financeiro propriamente dito?

Esta aí o questionamento. Estamos abertos às opiniões de nossos leitores. Nos próximos posts, iremos falar mais sobre habilidades e atitudes, para fechar um ciclo de reflexões sobre o tema. Deus abençoe e até a próxima.