domingo, 29 de dezembro de 2013

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO - PARTE II

Em nossa última postagem sobre motivação falamos sobre a hierarquia das necessidades humanas de Abraam Maslow, lembra? Aquela que mostra uma pirâmide com necessidades a serem supridas de baixo para cima.

Contudo, cabe aqui o seguinte comentário: a motivação, por si só, não garante o sucesso ou o atingimento de determinadas metas ou realizações, pois, para algumas delas, vamos precisar de competência (CONHECIMENTOS + HABILIDADES + ATITUDES). Entretanto, ela é o ponto de partida. É um componente fundamental que move nossas atitudes na direção de nossos planos pessoais ou profissionais.

Hoje vamos falar de uma teoria muito parecida com a de Maslow. É a teoria ERC de Aldefer. Esse acrônimo significa Existência, Relacionamento e Crescimento. As cinco necessidades de Maslow se enquadram dentro das 3 necessidades classificadas por Aldefer. Vamos imaginar os seguintes desejos:

Alcançar uma melhor posição na hierarquia da insituição onde se trabalha julgando-se competente para tal;

Buscar obter uma certificação de qualidade em sua instituição;

Buscar obter um prêmio por desempenho profissional;

Buscar obter uma melhor remuneração;

Mudar de área profissional;

Fazer uma nova faculdade, pós-graduação ou mestrado para agregar conhecimentos;

Iniciar estudos para um Concurso Público;

Melhorar o desempenho no cargo atual, reavaliando-se, tornando-se mais proativo e motivado;

Segundo a teoria ERC, as necessidades de Existência estariam ligadas a fatores de manutenção satisfatória da própria vida, correspondendo as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow, como por exemplo: ter uma moradia digna, boa saúde, ter um bom emprego, estabilidade, obter uma remuneração razoável capaz de satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência digna, amparo legal, etc.

As necessidades de Relacionamento dizem respeito a nossa pertença a grupos sociais, ter um sentimento de pertença a um grupo com objetivos comuns, seja participação na Igreja, participação em causas altruístas, engajamento político, em sindicato ou demais grupos sociais que visem ao bem comum. Aqui são preenchidos os requisitos de estima e sociais de Maslow. É sentir-se útil, servindo, sentir-se acolhido, fazendo parte de um grupo, interagindo, dando sua contribuição e sendo reconhecido pelo grupo.


As necessidades de Crescimento seriam correspondentes às de Autorealização de Maslow. São as necessidades de ter realizados os potenciais humanos. Aquela satisfação de estar realizando plena e eficazmente suas habilidades.

Um Ano Novo repleto de muitas bênçãos para vocês em 2014!




Gráfico da Teoria ERC de Clayton Aldefer

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!

Caros leitores, 

Que Deus possa abençoar a vida de cada um. Uma pequena pausa para fazermos memória nesse dia do Nascimento do Menino Jesus, o Messias Salvador!

Ultimamente estamos falando de necessidades humanas. E qual a maior delas? Paz, alegria, amor, plenitude? Além das necessidades humanas que nos motivam cotidianamente a buscar novos horizontes, novos objetivos, temos, intrinsecamente, uma grande necessidade espiritual.


Natal não é um dia “mágico”, quando tudo muda repentinamente, mas é o começo de uma experiência com Cristo que pode, dia após dia, iluminar a vida inteira de cada homem. Que Deus abençoe você nessa data tão especial.



domingo, 15 de dezembro de 2013

Teorias da Motivação - Parte I

Hoje iniciaremos uma série de postagens sobre algumas Teorias da Motivação presentes na teoria da Administração e tópicos ligados à área de Recursos Humanos. Para atingirmos nossas metas mais elevadas, buscando a realização de nossos potenciais humanos, precisamos conhecer algumas delas.

Vamos abordá-las em uma linguagem acessível e dentro da proposta de nosso Blog. Escolhi sete teorias, que são as seguintes: 

1. A hierarquia das necessidades de Abraam Maslow;
2. Teoria ERC ( Existência-Relacionamento-Crescimento)  de Clayton Aldefer;
3. Teoria X e Y de Douglas McGregor;
4. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg;
5. Teoria das Necessidades de McClelland;
6. Teoria do Estabelecimento de Objetivos de Edwin Locke;
7. Teoria da Autoeficácia.

A primeira delas e talvez a mais conhecida é a Teoria da Hierarquia das Necessidades, a primeira da lista acima. Também conhecida como pirâmide de Maslow. Você tem necessidade de autorrealização? Acha que tem potencial para dar um passo adiante em sua vida profissional? Segundo Abraam Maslow, teórico da hierarquia das necessidades ou pirâmide das necessidades, a necessidade de auto-realização está no topo da pirâmide (ver figura abaixo). De acordo com essa teoria, nós satisfazemos primeiramente as necessidades que estão na base até satisfazermos as demais, de baixo pra cima, até chegarmos ao topo.


As necessidades fisiológicas seriam aquelas referentes ao bem-estar físico e corporal, como: alimentação, moradia, descanso, lazer, demais necessidades básicas. As necessidades de segurança dizem respeito à segurança no trabalho, estabilidade, remuneração, amparo legal, etc. As necessidades sociais são aquelas que temos a respeito da necessidade de pertença a um grupo, de interação com colegas no ambiente de trabalho, necessidades de inserção e participação em determinado grupo social, seja numa empresa, num sindicato, numa igreja, numa instituição caritativa, etc. Já as necessidades de estima dizem respeito à carência que temos de reconhecimento, valorização, É quando, por exemplo, recebemos um prêmio ou uma promoção por um desempenho profissional de excelência. Chegando ao topo, temos as necessidades de auto-realização. Quando satisfeita essa última, temos um sentido de plenitude, de autonomia, de realização profunda enquanto pessoa, enquanto profissional. É aquela adequação entre os meus potenciais e aquilo que consigo realizar. 

Vale ressaltar que esse modelo não é o único e não está imune a críticas, pois podemos ter necessidades não satisfeitas em mais de um dos itens acima. Não deve, necessariamente, em minha modesta opinião, seguir uma ordem perfeitamente hierárquica. No entanto, reflita sobre qual é a sua maior necessidade nesse momento. Afinal de contas, enquanto profissional, o que você está buscando hoje? O que o está motivando a avançar? Defina sua meta, seu alvo, siga em frente.

Aguardamos os comentários. Boa semana e que Deus abençoe.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O VERDADEIRO PROGRESSO É INTERIOR: MOTIVE-SE!

Creio que uma das maiores tristezas do ser humano seja não realizar plenamente seus potenciais. Sua capacidade de criar, de realizar, de auto-aperfeiçoamento. Enfim, muito em nossa vida pode ser realizado, e creia que você ainda não chegou ao fim. Aprecio o dom da magnanimidade. Esse dom nos sugere olhar adiante, empenhar-se por fazer as coisas melhores, com mais zelo, com mais perfeição, buscando dar o melhor de si em tudo. É um dom que nos inquieta, nos coloca em movimento, nos leva à superação.

Na China existe um rio chamado Rio Amarelo. É o segundo maior do país. O curioso é que esse rio não é igual aos outros, pois com o passar do tempo, devido, principalmente, à poluição, passou a “morrer” antes de chegar ao mar. Sabemos que a “meta de todo rio” é desembocar nas águas salgadas do mar. Geralmente nasce em uma montanha e desemboca no oceano, “perdendo-se” na infinitude de “alguém” maior do que si. Imagine quanta tristeza há em morrer sem ter cumprido seu objetivo. Não seja um Rio Amarelo!

Trazendo essa reflexão para a vida profissional. Porque tantas pessoas têm medo de arriscar-se, de ousar para poderem ir adiante? Há pessoas que passam a vida inteira numa acomodação, num mar de lamúrias, atribuindo seus fracassos a eventos ocorridos no passado. Outras aceitam viver numa zona de acomodação, porque são avessas ao risco. Outras não têm metas pessoais bem definidas e acabam sendo parte da meta de outros que planejam melhor suas vidas e sua existência. É bom lembrar que arriscar-se faz parte do processo humano.

Gostaria de hoje apresentar-lhe um excelente vídeo sobre motivação. Considero-o o melhor de todos. Ele fala de uma equipe de futebol americano que estava acomodada em sentir-se já derrotada antes mesmo de entrar em campo para disputar a partida. É parte de um filme chamado: “Desafiando gigantes”. Confira o vídeo, tire suas conclusões e esteja aberto para caminhar rumo a metas mais elevadas em sua vida. Creio que o fundamento de nosso despertar para uma vida plena em todos os sentidos é verdadeiramente espiritual. Concluo com a seguinte frase:

“O verdadeiro progresso é interior. O exterior é consequência.” (Moysés Azevedo parafraseando Maximiliano Kolbe)

Segue o link do vídeo: 



domingo, 1 de dezembro de 2013

O PERDÃO NA VIDA PROFISSIONAL - PARTE FINAL

Quando falamos sobre perdão, estamos falando sobre reconciliação. E reconciliar significa restabelecer relações. Constantemente temos a necessidade de reconciliação em nossas vidas, como um todo. A vida profissional não pode ficar de fora, pois é uma área decisiva para nós. As reflexões para essa semana giram em torno da maneira como lido com meu trabalho e o nível de comprometimento que tenho com a organização a qual pertenço. Em suma, estou feliz aonde me encontro?

Proponho as seguintes perguntas: Sinto-me realizado fazendo o que faço? Considero-me bem remunerado para o cargo que exerço? Estou disposto a novos desafios, acreditando ter potencial para gerar mais resultados para mim e para a organização?

Em 2011, foi realizada uma pesquisa por uma empresa de Recursos Humanos com a seguinte pergunta: Você é feliz no emprego? Sabe qual foi a resposta? 48% dos entrevistados disseram NÃO. A Pesquisa mostrou dados interessantes. Dos insatisfeitos, veja uma parte do perfil:

  • 32% estão na faixa de 20 a 30 anos;
  • 86% encontram-se na cidade de São Paulo;
  • A insatisfação é inversamente proporcional ao grau de escolaridade. Pessoas com graduação corresponderam a 61% dos que disseram NÃO, enquanto apenas 1% dos insatisfeitos possuíam Doutorado;
  • Os graduados em Administração representam 23% dos insatisfeitos;
  • Os funcionários de empresas privadas correspondem a 74%, enquanto no serviço público, esse índice é de 10%;
  • Quanto maior o grau hierárquico, menor seria a insatisfação.
  • A faixa salarial entre R$ 1 mil e R$3 mil concentra a maior parte dos não satisfeitos (36%)
  • 59% são mulheres e 48% são homens.

Esses dados mostram que, para os mais novos, os resultados chegam com perseverança. Os primeiros anos são de “ralação” mesmo até você conseguir “encaixar” bem suas potencialidades. Para ganhar mais, é necessário assumir maiores responsabilidades e estar mais capacitado. Isso leva tempo. Em segundo lugar, é preciso planejar uma carreira vencedora, buscar conhecimentos que gerem competências, não títulos (na minha opinião), desejar e se empenhar por crescer. Graduados em Administração que não tem vocação para liderar ou empreender, podem frustrar-se. Serviço público ou iniciativa privada? vai depender do perfil de cada um: Há quem goste do risco com possibilidades de crescimento e há os que procuram estabilidade.

Paralelo a essas breves análises, convido-lhe à busca do auto-conhecimento e uma análise sobre a sua missão pessoal e à missão, visão, valores e filosofia da instituição onde atua. Aí entra o seguinte: Você não se identifica atualmente porque não está gerando resultados satisfatórios para si e para a organização ou você está sendo eficaz, mas não se identifica com os valores, a visão e a missão da instituição. Quanto melhor for esse “casamento”, melhor para o profissional, para a empresa e para a sociedade como um todo, contribuindo para que haja um profissional insatisfeito a menos “no mundo”. Aí você se pergunta: É tempo de mudar, de sair, de buscar algo diferente ou é tempo permanecer e, ainda que pouca coisa mude exteriormente, eu mude minhas atitudes e reencontre o caminho da motivação e realização enquanto profissional.

Aguardo seus comentários. Até a próxima.


"Sê o que quiseres, mas procura sê-lo totalmente." (São Thomas More)